segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Análise de um Objeto

Cadeira Barcelona - Mies Van Der Rohe

Platão-
Platão via o universo dividido em duas partes,  o mundo das Idéias, onde  a Verdade, o Bem e a Beleza eram essenciais superiores e o mundo das Ruínas, o nosso mundo, o mundo real, aonde a morte, o impuro e a imitação existiriam e nunca seriam perfeitos e puro como no mundo das Idéias.
Ele acreditava que nos precisávamos desconfiar dos nossos sentidos, porque muitas vezes podíamos ser enganados por ele. Podíamos ver algo, por estar com necessidade desse algo. Dizia que precisavamos encontrar a essência das coisas.
Essa cadeira Barcelona, que escolhi, para Platão, nunca seria absolutamente bela, plena e perfeita, pois ela se encontra concretizada no mundo real. Ela seria apenas uma mera interpretação de que é uma cadeira no mundo das idéias, perdendo assim sua perfeição, que só poderia existir caso ela estivesse no mundo das Idéias.  Porém, isso não impede que a cadeira Barcelona seja percebida como bela para nós.

Aristóteles-
Para Aristóteles a beleza de um objeto depende de uma ordenação, ou harmonia, existente entre esse objeto e sua relação com o todo. Dizia que o belo exigia uma grandeza ou imponência e ao mesmo tempo uma proporção e medida nessa grandeza. A beleza era caracterizada pela ordem, harmonia, grandeza e se preocupava com a medida e proporção.
Para ele, a Beleza, seria propriedade do objeto e não um empréstimo de luz superior, como dizia Platão. Não procurava outra forma de explicar a Beleza de um objeto alem do próprio objeto.
Sendo assim, para Aristóteles essa cadeira seria bela, pois ela é proporcional às medidas de um homem, para quem foi projetada. 

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