De acordo com Hegel, “a unidade da Idéia e da aparência individual é a essência da beleza e de sua produção na Arte”
Hegel distingue a Beleza da Verdade afirmando que “ A verdade é a Idéia enquanto considerada em si mesma...Quando a verdade aparece imediatamente à consciência na realidade exterior, e a Idéia permanece identificada e unida com sua aparência exterior, então a Idéia não é somente verdadeira, mas bela. A Beleza se define portanto como a manifestação sensível da Idéia.”
Ele critica a visão Kantiana da Beleza como algo não-conceitual e diz que “...sendo a Beleza um certo modo de exteriorização e representação da Verdade, por todas as suas faces, ela se oferece ao pensamento conceitual.
Distingue Idéia, que, considera enquanto si mesma, é a Verdade, do Ideal, que é a Beleza, a Verdade exteriorizada no sensível e no concreto.
Hegel também fala sobre Liberdade e Necessidade: “...liberdade é aquilo que a subjetividade contem e pode captar em si mesma de mais elevado....enquanto a liberdade permanece subjetiva e não se exterioriza, o sujeito se choca com o que não é livre, com o que é puramente objetivo, isto é, com a necessidade natural.
Outros conceitos abordados são da Liberdade e Necessidade: “... A liberdade é a modalidade suprema do Espírito. Ora, enquanto a liberdade permanece puramente subjetiva e não se exterioriza o sujeito de choca com o que não é livre, como que é puramente objetivo, isto é, com a necessidade natural...”
De acordo com a visão Hegeliana do mundo, a Arte, a Religião e a Filosofia são etapas fundamentais nesse caminho do homem à procura do Absoluto. À arte, cabe a espiritualização do sensível, a Religião, a captação interior daquilo que a Arte faz contemplar como objeto exterior e a Filosofia representa a síntese entre a Arte e a Religião, como se esta fosse a tese e aquela a antítese.
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